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Os proprietários do terreno buscavam uma casa que gerasse aconchego e sensação de pertencimento. Para isso, a integração com o contexto aconteceu de forma natural.

RESIDÊNCIA ARAUCÁRIA



Arquitetos: VOO® Arquitetura e Engenharia

Área: 276

Ano: 2020

Fotografias: Alcindo Dedavid

Fabricantes: Archicad, Broilo Aquecimento, Elon, Esquadrias Boa Vista, Inviolável, Luis Piloti Móveis, Meta Esquadrias Aluminio, Metalúrgica Serafina, Micheluzzi Revestimentos, Pasini Marcenaria, Rosseto Energia Solar, Strato WEB, Volmir Taipero, iGUi Piscinas

Criação Projeto De Arquitetura E Interiores: Jonatan Welter

Criação Projeto De Arquitetura: Mairo Volkmann

Execução E Gerenciamento De Obra: Diego Rodrigues Borges

Projeto De Arquitetura: Julian Fonseca Dei Ricardi, Cecília Knaesel, Fernanda Petri, Julia Thuany Pasold, Julia Gehrke

Projeto De Interiores: Andressa Flach Führ, Julia da Cunha Papst, Julia Staedele, Paulo Roberto Moser

Equipe Mídia E Arte: Thais de Aguiar Hausmann

Gerenciamento De Obra: Carini Construções (Alcides, Rafael, Pedro)

Estrutura De Concreto Armado: Michels Engenharia

Projeto Hidrossanitário: InfraBlu - Ivan

Projeto Elétrico: InfraBlu - Ivan

Empreiteira: Carini Construções Alcides, Rafael, Pedro

País: Brasil

CABEÇALHO

Um condomínio na região central da cidade de Guaporé, Rio Grande do Sul, em uma área urbana próximo a um maciço verde, dá espaço à Residência Araucária. Os proprietários do terreno buscavam uma casa que gerasse aconchego e sensação de pertencimento. Para isso, a integração com o contexto aconteceu de forma natural. As inspirações do projeto se basearam nos elementos naturais presentes, como na topografia representada por terreno em declive, na insolação, nas mudanças do clima do estado, na ventilação, nas vistas e no respeito com o meio.








A casa dispõe da concepção térrea relacionando aproximação dos ambientes com o entorno. O condomínio predispõe de ruas largas em que os moradores caminham com frequência. Assim, com a escala baixa da casa e a vegetação dos fundos alta, as pessoas que passam na calçada conseguem enxergar essa mata – a qual já estava presente ali e que com a intervenção do condomínio passa a ser fundo de alguns lotes privilegiados – e experienciar a mesma. A mesma situação é válida na ausência de muros na propriedade, o que faz a calçada parecer mais larga e propicia às pessoas a prestarem atenção no espaço natural.





Como primeiro contato, a fachada frontal da casa é a própria estrutura que, em formato de “L”, atua como limitante externo. Essa parede foi desenvolvida compondo pedras locais selecionadas e lapidadas manualmente em um trabalho artesanal e personalizado, tornando-se presente visualmente na espacialidade da casa. As demais paredes da casa são estruturas duplas, evitando a oscilação térmica do dia e da noite.


Formas que proporcionam vistas e sensações.

Os vazios presentes, em lugares estratégicos nas lajes superiores, são parte do projeto e também dos ambientes que mais geram relação com o exterior. Porém essa forma dá sombra, luz diferente, faz o vento circular, proporciona vistas e sensações de proteção. Representam a composição entre sol, vento e função de separar interno de externo. E estão presentes no corredor de ligação dos quartos e banheiros no ambiente íntimo e no jardim interno da entrada, gerando luz durante todo o dia.



A localização da casa em uma parte baixa do condomínio e muito próximo a uma área verde dá a possibilidade de um telhado verde, atribuindo a todos os moradores a sensação de fluidez com a paisagem, onde junto com as vegetações da casa, passam através dos vazios e dão a sensação da casa estar dentro da mata natural. O replantio de árvores provenientes de terrenos vizinhos que seriam desmatadas favoreceu essa mescla.








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